terça-feira, 27 de setembro de 2011

REBELDIA VERMELHA

O movimento estudantil sempre esteve à frente dos grandes embates da sociedade, lutou por uma educação de qualidade, esteve nas ruas erguendo a bandeira da democracia, derrubou a ditadura reconduzindo o país para a liberdade, gritou “o petróleo é nosso” contra as privatizações, tirou um presidente pintando a cara e exigindo justiça no país e sempre protagonizou todos os grandes processos de transformação da sociedade brasileira. Hoje amarga a inatividade, a apatia, e o conformismo frente ao cenário de problemas e dificuldade da educação, da sociedade, da nação brasileira.

O movimento estudantil, frente de batalha da sociedade, é hoje utilizado para crescimento pessoal de ilegítimas lideranças que, aportados nele, o conduzem à vergonha. Ao invés de ser um mecanismo para dar voz ao estudante, à juventude, ele perdeu sua finalidade. O movimento que libertava teve suas mãos atadas, presas às algemas da burocracia e às cadeias da politicagem.

Nós, jovens, não nos prendemos. Mesmo o movimento estando preso, encontramos outros espaços para expressar nossas indignações, sonharmos e sermos o que somos: “REBELDES”. Foi na musica, movimentos culturais, mídias alternativas, redes sociais, internet, MSN, perfis no Orkut, Twitter e Facebook que lutamos e continuamos lutando pela liberdade, pela Justiça, igualdade social, por uma sociedade com a nossa cara. Mas o movimento estudantil não perdeu sua importância. Ele somente parou. Parou no tempo. E nós seguimos.

Assim, nós, jovens, temos pela frente um novo desafio: como reconstruir esse movimento que tem a cara dos anos 80 e precisa dar resposta a problemas do século 21? Temos que dar um novo formato a esse movimento. Ele deve ser ousado, não pode seguir uma dinâmica burocrática, precisa ser alternativo e não tem que se prender. Ele deve ser livre e, acima de tudo, pertencer aos estudantes, olhando desde a luta por uma melhora na merenda de nossas escolas até uma disputa por políticas de âmbito nacional.

Você deve estar se perguntando: “como faremos isso?” A resposta é simples. Juntos. Não existem receitas de como se fazer, mas de quem deve fazer: os estudantes. Temos de fazer acontecer, temos de modernizar esse movimento. Nós, estudantes, devemos ser parte disso, pois somos o movimento, somos o futuro e o presente. O estudante é quem sente no dia a dia. É quem sabe o que está acontecendo de errado. Somos a base onde se constrói essa nação chamada Brasil.

As escolas, os municípios, o Estado e o país não são pequenos reinados onde os governos mandam e dizem como devem ser as coisas. Não somos estudantes da escola tal, somos estudantes do Brasil, jovens do Brasil, revolucionários do planeta. Não podemos resolver nada sozinhos, mas juntos nada pode nos parar. Somos invencíveis, temos a força em nossas mãos e ninguém pode mudar isso!

Ser jovem e não ser revolucionário é uma contradição genética” Che Guevara
  

Movimento Rebeldia Vermelha

Um comentário:

  1. Companheiros, eu e vários companheiros somos Guevaristas, há muito tempo, desde a sua morte na Bolívia e Revolução Cubana.Lobinho Tté

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