terça-feira, 25 de junho de 2013

AS GRANDES REVOLUÇÕES NÃO SERÃO MAIS ARMADAS, MAS ESCRITAS NAS CADEIRAS DAS ESCOLAS E UNIVERSIDADES


A pauta da ampliação dos investimentos na educação pulsa nas ruas como alicerce para as grandes mudanças que devem ocorrer no país.

Impulsionadas pelas grandes mobilizações de rua e o claro sucateamento das instituições publicas de ensino, o debate sobre os investimentos na educação surge como uma pauta central na cabeça da juventude, que acredita que as grandes revoluções não serão mais armadas, mas escritas nas cadeiras das escolas e universidades.

Mesmo com todos os investimentos feitos nos últimos anos na área da educação, como o ProUni, o FIES, o ReUni, PronaTec, a construção de Institutos federais e ampliação de universidades federais, muitos ainda são os gargalos para que possamos assegurar,  mais acesso, qualidade e permanência dos estudantes dentro das salas de aula.

Não adianta assegurarmos apenas novos investimentos como os 100% dos Royalties do petróleo para educação, 10% do PIB para educação. Se esses investimentos não destinarem-se a atividade fim (a ponta), acreditamos que é crucial assegurarmos bons salários para professores, inclusive a possibilidade de um balizamento nacional dos salários de professores a serem subsidiados pelo governo federal mediante a obtenção desses novos investimentos é uma proposta no mínimo plausível.

Para, além disso, reformas estruturais em escolas de ensino médio e universidades, o debate de novos parâmetros curriculares, a modernização das escolas e universidades, um novo ensino médio mais holístico e o desafio constante de fazer do ambiente escolar algo mais atrativo do que as ruas, são desafios que para além do investimento requerem um olhar especial dos governos e da sociedade.

Não dá para vivermos no século XXI e ainda termos uma escola e universidade do século IXX, País Rico é País com + educação!


terça-feira, 15 de maio de 2012

Precisamos de um Novo Movimento Estudantil



A Universidade Pública brasileira está cada vez mais seguindo a cartilha neoliberal, como podemos observar através das Fundações de Direito Privado, da Reforma Universitária e também através de seus projetos de pesquisa, servindo assim aos interesses do capital.

A esse cenário soma-se a ausência de uma política de assistência estudantil, política esta que é propositalmente deixada de lado. Assim as universidades encontram-se sem assistência estudantil, isto é, moradia estudantil, bolsas, restaurantes universitários, passe-livre, entre outas lutas, dificultando a permanência do estudante pobre na universidade.

Esse cenário só é passível de mudança através de luta, isto é, através de um movimento estudantil atuante e de massas. Porém o movimento estudantil se encontra tanto a nível local como nacional desmobilizado, num período de grande refluxo, com pouca movimentação, participação e ação política, essa ocorrendo de forma esporádica e sem continuidade. Assim, nos últimos anos presenciamos poucas lutas de impacto no movimento estudantil.

É preciso romper com o movimento estudantil atual, burocrático, autoritário e centralizador, denunciando suas práticas que são na verdade feitas em benefício da reitoria, da manutenção do status quo da universidade e da manutenção da ordem capitalista.

Precisamos construir um movimento estudantil combativo e classista, que esteja na luta ao lado dos estudantes pobres e do povo, se organizando de baixo para cima, da circunferência para o centro, onde a direção de um DA, CA, DCE acate e execute as decisões tomadas pela base. Um movimento estudantil baseado na ação direta, ou seja, não contando com as promessas da burocracia da universidade e da reitoria para conquistarmos nossos direitos, mas sim juntando nossas forças e lutando com as nossas próprias mãos.



adaptado do blog - acaoestudantil.blogspot.com.br

sexta-feira, 13 de abril de 2012

O satélite foi pro espaço

O Satélite Universitário havia sido a grande sacada do transporte público para os estudantes universitários da UFAC, UNINORTE e FAAO, e para alguns estudantes do Colegio Armando Nogueira. A dificuldade financeira dos estudantes em pagar pelo transporte coletivo sempre foi um dos grandes desafios do movimento estudantil, e o satélite representava a conquista de um sonho.

Porém esse avanço que beneficiava diversos estudantes, de uma hora pra outra foi tirado sem uma prévia consulta a esses estudantes. É de conhecimento público que hoje pagamos um alto preço para usufruir do transporte coletivo público e ainda existem dificuldades enfrentadas no processo de integração, que hoje beneficia apenas megaempresários do transporte coletivo.

E por isso Não compreendemos como um benefício que era gratuito foi substituído por um pago com a justificativa de ampliar o acesso. Porque não criaram uma nova linha ao invés de substituir o satélite? Os que andam na nova linha, não pagam?

É injustificável a retirada do satélite universitário, exigimos o seu retorno!   

quinta-feira, 12 de abril de 2012

Todos Contra o Crack


No mundo em que vivemos é comum vermos crianças e jovens nas ruas usando vários tipos de drogas e uma das mais mortais é o Crack. Talvez pela falta de oportunidade, por familias desestruturadas e consequentemente por não ter uma perspectiva de uma vida futura.
Mas o que estamos fazendo para mudar essa realidade? Vamos ficar parados vendo nossa juventude se acabar no mundo do crime e das drogas? Pouco tem sido feito pela sociedade civil organizada e pelos agentes públicos na busca de soluções para esse problema que afeta milhões de jovens.
As drogas e principalmente o Crack, são um câncer que destroí familias e lares, onde os doentes sofrem perseguição e preconceito. Hoje a sociedade abomina essas pessoas por não entender que se trata de doentes que precisam de tratamento, precisam de cura.
Não podemos cruzar os braços perante tal situação que se agrava á cada minuto, temos que buscar soluções para tentar acabar com essa doença que cresce todos os dias no seio da nossa sociedade, vamos dar um basta, vamos sonhar e acreditar que os sonhos podem ser tornar realidade, onde o choro de uma mãe ao ver seu filho na rua sendo consumido pelo Crack possa ser enxugado pela alegria de vê-lo curado e livre dessa maldição do Mundo Moderno.
Por isso junte-se a nós nessa batalha, estamos dando um grande passo nessa segunda feira 16/04 às 09h00min, em frente ao Palacio do Governo, com a Primeira Marcha Contra o Crack e Outras Drogas, mostrando para sociedade que o problema não deve ser colocado para baixo do tapete, mas enfrentado. Nós vemos lá!

Pedro Negreiros
Coordenador do Movimento Rebeldia Vermelha


Crack é uma droga, geralmente fumada, feita a partir da mistura de pasta de cocaina com bicarbonato  de sódio. É uma forma impura de cocaína e não um sub-produto. O nome deriva do verbo "to crack", que, em inglês, significa quebrar, devido aos pequenos estalidos produzidos pelos cristais (as pedras) ao serem queimados, como se quebrassem. A fumaça produzida pela queima da pedra de crack chega ao sistema nervoso central em dez segundos, devido ao fato de a área de absorção pulmonar ser grande e seu efeito dura de 3 a 10 minutos, com efeito de euforia mais forte do que o da cocaína, após o que produz muita depressão, o que leva o usuário a usar novamente para compensar o mal-estar, provocando intensa dependência. Não raro o usuário tem alucinações e paranoia (ilusões de perseguição)

quarta-feira, 11 de abril de 2012

Quer um Conselho? Participe de um Conselho!



Conselhos escolares, conselho universitário, conselho estadual de educação, conselhos, conselhos, conselhos... Diversas são as ferramentas existentes para assegurar uma maior participação de estudantes e comunidade na gestão das instituições de ensino e na elaboração de políticas públicas voltadas para educação, mas fica uma dúvida. Tais ferramentas funcionam na prática?

A resposta, infelizmente é NÃO! As instituições de ensino privadas, não permitem a participação de estudantes em processos de tomada de decisão, os conselhos escolares e de instituições de ensino superior públicas não passam de mero faz de conta, onde os alunos são á menor parcela, e que mesmo querendo alcançar alguma influência não conseguiriam, pois alunos são minorias!!! Saiba que o conselho estadual de educação sequer tem um estudante lá!!! 

Criados para construção de uma gestão democrática, os conselhos são ferramentas de homologação de decisões autoritárias previamente acordadas. São espaços onde os alunos sentam como meros espectadores. Mas como mudar essa realidade?

Conselhos paritários, (numero de alunos igual ao número de professores e funcionários), criação de conselhos em instituições privadas. Lutar, lutar e lutar, toda vez que uma decisão for tomada e que não formos consultados, mesmo não havendo conselhos, mesmo o conselho aprovando, se nos prejudicar devemos lutar, não dá mais pra falar em gestão democrática quando a democracia só funciona para uma parte.

Mais estudantes na gestão!!!  

terça-feira, 10 de abril de 2012

O Renascimento do Movimento


Vivemos uma das grandes crises no movimento estudantil brasileiro e acreano, algumas entidades estudantis que temos em nosso estado não querem nos representar, a CEA (Casa do Estudante Acreano), por exemplo, existe só pra sustentar dirigentes ditos “estudantis” através do dinheiro das carteirinhas (carteiras de estudantes).

Essa entidade não permite á participação de todos os estudantes em seus processos de decisão, inclusive utiliza-se de má fé, realizando congressos sem ampla divulgação e participação, para assegurar a eleição de pessoas que nem sequer são estudantes.

Nossos grêmios, D.A (Diretórios Acadêmicos), C.A (Centros Acadêmicos) e D.C.Es (Diretórios Centrais), entidades que lutam no dia á dia dos estudantes, vivem um momento difícil, de pouca participação estudantil e uma aparente ausência de lutas.

Essa letargia do Movimento Estudantil agrava as dificuldades que ainda enfrentamos em nossa sociedade no que tange a educação, a cada dia o funil de acesso á universidade fica mais estreito, às condições estruturais das escolas, universidades e escolas tecnicas ainda estão distantes do que chamamos de ‘’educação inovadora’’, falta dinheiro para educação, faltam escolas, temos um nível de analfabetismo ainda alto, dentre outros problemas.

Você deve esta se perguntando, mas por que agrava, eu lhe digo por que, estamos parados, calados e olhando o bonde passar. Não podemos ficar estáticos diante dos desafios, diante das desigualdades, nós estudantes somos a mola propulsora da história, os protagonistas das grandes mudanças na sociedade. Por tais motivos precisamos de entidades estudantis, que representem os estudantes verdadeiramente, queremos uma CEA, DCEs, CAs, DAs e Grêmios combativos e de luta, que estejam nas escolas e nas universidades, nas ruas, lutando por uma educação melhor para nosso estado, para nosso país, que lute pelo direito dos estudantes!!!

Chega de entidades que não nos representam!!!

Até quando teremos uma Casa do Estudante, que não representa os estudantes??? 

Ate quando, você vai ficar levando porrada? Até quando vai ficar sem fazer nada??
Até quando?

segunda-feira, 9 de abril de 2012

Assistência Estudantil


Permanecer na universidade ou escola de ensino técnico fica cada dia mais dificil. A falta de recursos para o sustento durante os anos necessários para conclusão do curso faz com que uma boa parte dos alunos tenha que conciliar trabalho e estudo numa jornada tripla diária.

Porém outra parcela de estudantes termina desistindo, ou trancando seu curso para se dedicar exclusivamente ao trabalho, ou por simplesmente não conseguir pagar suas despesas com transporte, alimentação, livros, xerox, moradia e demais necessidades.

Assim a assistência estudantil através de fornecimento de bolsas e auxílios apresenta-se como uma ferramenta estratégica para garantir que um número maior de estudantes possa concluir o ensino superior.

Entretanto, o número limitado de bolsas ofertadas hoje nas instituições públicas e a inexistência delas nas instituições privadas contribuem para um alto índice de desistência durante o ensino técnico e superior.

A Democratização do acesso às bolsas de auxílio e sua ampliação, são hoje um dos grandes desafios para assegurar a permanência e o sucesso escolar de alunos oriundos de camadas mais carentes da população.

Além disso, observamos que estrategicamente programas para ampliação de vagas no ensino superior devem ser complementados com do acesso a estes auxílios, por isso pontuamos que a criação de bolsas de auxilio estudantil específicas para alunos do PROUNI e beneficiários do FIES, podem possibilitar um maior sucesso destes programas.

Outras estratégias que devem ser adotadas passam pela construção de parcerias entre empresas e instiuições de ensino e a constituição de programas estaduais de bolsas.

Uma coisa é certa, passar no vestibular, ENEM ou qualquer outra forma de seleção para o ensino superior e técnico, não significa que o estudante conseguira concluir seus estudos, assegurar assistência estudantil pode não assegurar também, mas deixa mais próximo o sonho do diploma de ensino superior.